sábado, 28 de março de 2015

Pika-de-Ili, mamífero 'fofinho' raro, é redescoberto em montanhas da China

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/03/pika-de-ili-mamifero-fofinho-raro-e-redescoberto-em-montanhas-da-china.html

21/03/2015 10h09 - Atualizado em 21/03/2015 14h40

Pika-de-Ili, mamífero 'fofinho' raro, é redescoberto em montanhas da China

Espécie foi descoberta em 1983 e foi vista raras vezes desde então.
Mesmo cientista que a descobriu conseguiu fotografar exemplar em 2014

Do G1, em São Paulo
  Rara foto de exemplar de pika-de-Ili foi fotografado em 2014 pelo cientista Weidong Li no noroeste da China  (Foto: Li Weidong/Wikimedia Commons)Rara foto de exemplar de pika-de-Ili foi feita em 2014 pelo cientista Weidong Li
no noroeste da China (Foto: Li Weidong/Wikimedia Commons)


















O cientista Weidong Li, do Instituto de Ecologia e Geografia Xinjiang, na China, descobriu por acaso uma nova espécie de mamífero em 1983: a pika-de-Ili (Ochotona iliensis). O pequeno animal, encontrado pela primeira vez na cordilheira Tian Shan, no noroeste da China, tem uma peculiar aparência de bichinho de pelúcia fofo.
Desde sua descoberta, foram raras as vezes em que o mamífero foi visto. Em 2014, durante uma expedição à cordilheira Tian Shan, o mesmo cientista que descobriu a espécie conseguiu registrar em foto uma rara aparição de um exemplar. A história do raro bichinho das montanhas e seu descobridor foi publicada na edição de março da revista "National Geographic China".
Weidong Li partiu para as monhanhas em 2014 com alguns voluntários justamente para procurar exemplares da pika-de-Ili, segundo a revista. O exemplar típico do mamífero mede cerca de 20 cm, tem orelhas grandes e pêlo acinzentado com manchas marrons.
Um artigo publicado na revista científica "Oryx" por Weidong em  2005 fala sobre o possível declínio do número de exemplares de pika-de-Ili nos locais onde o animal havia sido visto anteriormente.
Segundo o artigo, o aumento da temperatura devido ao aquecimento global pode ter contribuído para o "dramático declínio" da população da espécie. O autor recomendava que a espécie fosse classificada como ameaçada de extinção.

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