sábado, 31 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Nova espécie de tartaruga gigante é identificada em Galápagos
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/10/nova-especie-de-tartaruga-gigante-e-identificada-em-galapagos.html
Tartarugas que vivem do lado oriental de ilha pertencem a nova espécie.
Um grupo de pesquisadores equatorianos e internacionais concluiu que uma das populações de tartarugas gigantes que moram na ilha Santa Cruz, no arquipélago de Galápagos, pertence a uma nova espécie - informou nesta quarta-feira (21) o ministério do Meio Ambiente.
"Estimamos que existem 250 a 300 animais desta espécie", explicou à AFP o pesquisador equatoriano Washington Tapia, participante do estudo.
22/10/2015 05h00 - Atualizado em 22/10/2015 05h00
Nova espécie de tartaruga gigante é identificada em Galápagos
Tartarugas que vivem do lado oriental de ilha pertencem a nova espécie.
Há poucas centenas de exemplares da espécie 'Chelonoidis donfaustoi'.
Da France Presse
Tartaruga de espécie recém-identificada 'Chelonoidis donfaustoi' é vista
em Parque Nacional Galapagos nesta quarta-feira (21) (Foto: HO/DPNG/AFP)
em Parque Nacional Galapagos nesta quarta-feira (21) (Foto: HO/DPNG/AFP)
Um grupo de pesquisadores equatorianos e internacionais concluiu que uma das populações de tartarugas gigantes que moram na ilha Santa Cruz, no arquipélago de Galápagos, pertence a uma nova espécie - informou nesta quarta-feira (21) o ministério do Meio Ambiente.
"Historicamente considerava-se que as duas populações de tartarugas gigantes que moram na ilha Santa Cruz pertenciam à mesma espécie. Mas novos estudos genéticos determinaram (...) que as tartarugas que moram no lado oriental da ilha Santa Cruz, ao redor da área conhecida como como 'Cerro Fatal', correspondem a uma nova espécie, diferente das que moram na parte ocidental", informou um comunicado.
A pesquisa, liderada por Gisella Caccone, da universidade norte-americana de Yale, determinou que esta nova espécie "conta apenas com poucas centenas de exemplares" e foi batizadaChelonoidis donfaustoi, em homenagem a Fausto Llerena, cuidador do "Lonesome George" ("George Solitário", em português), último exemplar - morto há três anos - da espécie Chelonoidis abigdoni, que habitava outra ilha.
Existem apenas algumas centenas de exemplares da nova espécie de
tartaruga descoberta nos Galápagos (Foto: HO/DPNG/AFP)
tartaruga descoberta nos Galápagos (Foto: HO/DPNG/AFP)
"Estimamos que existem 250 a 300 animais desta espécie", explicou à AFP o pesquisador equatoriano Washington Tapia, participante do estudo.
Casco diferente
Segundo ele, os trabalhos foram iniciados em 2002, quando dois pesquisadores acreditaram que "por causa do formato do casco, estas tartarugas deveriam ser de uma espécie diferente".
Segundo ele, os trabalhos foram iniciados em 2002, quando dois pesquisadores acreditaram que "por causa do formato do casco, estas tartarugas deveriam ser de uma espécie diferente".
"Então analisamos umas oito ou dez amostras genéticas. Em 2005, os primeiros resultados preliminares sugeriam que tratava-se de uma espécie diferente até que finalmente conseguimos determiná-lo. Elas se diferenciam pelo casco, mas a principal diferença é a nível genético", explicou.
Com a descoberta, os especialistas estimam que em Galápagos existiam 15 espécies de tartarugas, das quais quatro foram extintas: Chelonoidis abigdoni (da ilha Pinta), Chelonoidis fhantastica (ilha Fernandina), Chelonoidis sp (ilha Santa Fe) e a Chelonoidis elephantopus (ilha Floreana).
sábado, 24 de outubro de 2015
Peste pode ter afetado humanos muito antes do que se pensava
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/peste-pode-ter-afetado-humanos-muito-antes-do-que-se-pensava.html
Bactéria que causa peste já existia 3 mil anos antes do que se pensava.
A peste exterminou milhões de pessoas no início do século VI e através da Idade Média, mas um estudo divulgado nesta quinta-feira (22) sugere que a doença pode ter existido milhares de anos antes.
23/10/2015 05h00 - Atualizado em 23/10/2015 05h00
Peste pode ter afetado humanos muito antes do que se pensava
Bactéria que causa peste já existia 3 mil anos antes do que se pensava.
Bactéria 'Yersinia pestis' foi responsável por três surtos maciços.
Da France Presse
DNA da bactéria causadora da praga foi encontrado em dente de esqueleto
encontrado na Estônia (Foto: Harri Moora/Cell 2015 via AP)
encontrado na Estônia (Foto: Harri Moora/Cell 2015 via AP)
A peste exterminou milhões de pessoas no início do século VI e através da Idade Média, mas um estudo divulgado nesta quinta-feira (22) sugere que a doença pode ter existido milhares de anos antes.
A análise de DNA de dentes humanos da Europa e da Ásia mostrou que a bactéria que causa a peste era detectável cerca de 3 mil anos antes do que documentado anteriormente.
O estudo, publicado na revista "Cell", sugere que esta bactéria, conhecida como Yersinia pestis, era comum - embora possa ter causado um tipo ligeiramente diferente, mas ainda devastador da doença.
"Descobrimos que a linhagem Y. pestis se originou e foi difundida muito mais cedo do que se pensava, e conseguimos estreitar a janela de tempo de quando ela se desenvolveu", disse o principal autor do estudo, Eske Willerslev, do Centro de GeoGenetics da Universidade de Copenhague.
Foto mostra crânio humano da cultura Yamnaa,
da Ásia Central, uma das culturas que
carregaram as mais antigas cepas da praga
(Foto: Simon Rasmussen/Cell 2015 via AP)
da Ásia Central, uma das culturas que
carregaram as mais antigas cepas da praga
(Foto: Simon Rasmussen/Cell 2015 via AP)
"O estudo muda nossa visão sobre quando e como a peste influenciou populações humanas e abre novas possibilidades para o estudo da evolução das doenças".
Três grandes surtos
A bactéria é apontada como a responsável por três surtos maciços, começando com a praga de Justiniano, que começou em 541 do período pós-cristão, e matou mais de 25 milhões de pessoas nos próximos dois séculos.
A bactéria é apontada como a responsável por três surtos maciços, começando com a praga de Justiniano, que começou em 541 do período pós-cristão, e matou mais de 25 milhões de pessoas nos próximos dois séculos.
Depois disso veio a Peste Negra, que começou na China em 1334 e se espalhou ao longo das grandes rotas comerciais para a Europa - onde dizimou cerca de metade da população.
A terceira pandemia, também conhecida como Praga Moderna, surgiu na China em 1850 e matou cerca de 10 milhões de pessoas.
Até agora, os cientistas não tinham evidências moleculares diretas para esta bactéria a partir de material esquelético com mais de 1.500 anos.
A nova evidência sugere que a praga "pode ter sido responsável por grandes declínios populacionais que parecem ter ocorrido no final do quarto e início do terceiro milênio da era pré-cristã", afirmou um pronunciamento da Universidade de Cambridge.
A mais antiga forma da praga não foi carregada por pulgas, uma adaptação que a bactéria parece ter ganho no primeiro milênio da era pré-cristã.
Versão inicial da praga
Mas a praga pré-histórica não teria causado a peste bubônica, que leva ao inchaço dos gânglios linfáticos que formam nódulos no corpo.
Mas a praga pré-histórica não teria causado a peste bubônica, que leva ao inchaço dos gânglios linfáticos que formam nódulos no corpo.
Em vez disso, uma versão inicial da praga provavelmente afetava os pulmões, causando "uma tosse desesperadora pouco antes da morte", transmitida simplesmente pelo fato de respirar perto de pessoas infectadas, de acordo com a Universidade de Cambridge.
Os resultados também sugerem que doenças causadas pela praga podem ter contribuído para migrações humanas em grande escala.
"Nosso estudo muda a compreensão histórica deste patógeno humano extremamente importante e faz com que seja possível que outras supostas pragas, como a peste de Atenas e a peste Antonina, tenham sido causadas pela Y. pestis", explicou o co-autor Simon Rasmussen, da Universidade Técnica da Dinamarca.
Os pesquisadores disseram que sua abordagem científica também poderia ser usada para lançar luz sobre outras doenças ao longo da história, mesmo usando material antigo que não apresenta sinais óbvios de doença.
sábado, 10 de outubro de 2015
Nasa diz que asteroide gigante que se aproxima da Terra não é ameaça
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/nasa-diz-que-asteroide-gigante-que-se-aproxima-da-terra-nao-e-ameaca.html
Asteroide 86666 tem entre 1,2 e 2,6 km de diâmetro.
O asteroide gigante 86666 (2000 FL10) terá seu ponto de trajetória mais próximo da Terra neste sábado (10), mas não representa nenhuma ameaça ao nosso planeta, segundo a Nasa.
09/10/2015 21h22 - Atualizado em 09/10/2015 21h27
Nasa diz que asteroide gigante que se aproxima da Terra não é ameaça
Asteroide 86666 tem entre 1,2 e 2,6 km de diâmetro.
Corpo celeste passará a 25 milhões de km da Terra neste sábado.
Do G1, em São Paulo
Concepção artística de asteroide
(Foto: Mark Garlic/Warwick & Cambridge Universities/AFP)
(Foto: Mark Garlic/Warwick & Cambridge Universities/AFP)
O asteroide gigante 86666 (2000 FL10) terá seu ponto de trajetória mais próximo da Terra neste sábado (10), mas não representa nenhuma ameaça ao nosso planeta, segundo a Nasa.
Com um diâmetro entre 1,2 e 2,6 km, o objeto celeste deve passar a 25 milhões de km da Terra, de acordo com dados do projeto sobre Objetos Próximos da Terra do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. "Representa ameaça zero", disse a agência em post no Twitter.
O projeto faz um trabalho de monitoramento dos objetos espaciais que podem passar perto do nosso planeta.
Este mês, a Nasa e a ESA, a Agência Espacial Europeia, anunciaram detalhes de uma missão conjunta para tentar desviar um asteroide, técnica que salvaria a Terra de um eventual impacto. O plano geral da missão, batizada de Aida (Avaliação de Impacto e Desvio de Asteroide), foi revelado no Congresso Europeu de Ciência Planetária.
A ideia é que as sondas sejam lançadas em 2020 e 2021 e cheguem a seu alvo em 2022. A estimativa de orçamento do projeto ainda não foi anunciada.
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