quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Promessa de fazer exercícios no ano novo é 'enrolação', dizem especialistas

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/12/promessa-de-fazer-exercicios-no-ano-novo-e-enrolacao-dizem-especialistas.html

30/12/2014 05h00 - Atualizado em 30/12/2014 05h00

Promessa de fazer exercícios no ano novo é 'enrolação', dizem especialistas

Ano Novo pode ser a pior época do ano para mudar estilo de vida.
Especialistas sugerem estabelecer metas que não dependem do calendário.

Da Reuters
Exercícios físicos na praia trazem benefícios a praticantes (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Resolução de Ano Novo de começar a fazer exercícios pode ser apenas
maneira de adiar início das atividades físicas, para especialistas
(Foto: Reprodução/TV Gazeta)



















Quem quer ficar em forma em 2015 fará melhor se começar a se exercitar ainda hoje do que se depender da resolução de Ano Novo para dar início à malhação. A opinião é de especialistas em exercícios físicos ouvidos pela Reuters.
Emagrecer e ficar saudável e em forma está entre as cinco resoluções mais populares todos os anos, ainda que as grandes expectativas raramente sobrevivam ao primeiro semestre. "A resolução de Ano Novo é um tipo de uma meta de longo prazo grandiosa e glorificada que as pessoas tendem, por razões sociais, a começar no primeiro dia do ano", diz Gregory Chertok, consultor de psicologia do esporte do Colégio Americano de Medicina do Esporte.
Os objetivos estabelecidos tendem a ser cheios de pressão, irrealistas e pouco propensos a serem de fato cumpridos, segundo Chertok. "'Eu gostaria de cortar um pouco a junk food' é uma meta mais fácil de ser cumprida do que 'Vou renovar totalmente meu estilo de vida', que é o tipo de objetivo estabelecido como resolução de Ano Novo", diz o especialista.
Um estudo publicado na revista científica "Journal of Clinical Psychology" revelou que, enquanto 45% dos americanos fazem resoluções de Ano Novo, apenas 8% as cumprem.
Resolução é forma de adiar
Michele Olson, professora de ciência do exercício na Auburn University Montgomery diz que uma resolução de Ano Novo pode ser uma maneira de adiar o que pode ser feito hoje.
"Se há uma necessidade de exercícios - para aumentar a força ou diminuir a gordura corporal - eu digo 'Vamos fazer um plano agora'", diz Michele, acrescentando que o essencial é fazer um plano de longo prazo com objetivos de curto prazo.
"É por isso que atletas ficam em forma o ano inteiro. Eles têm um programa agendado e planejado para o ano inteiro com variações, dias de descanso e períodos de exercícios mais intensos e menos intensos", diz. "É como um emprego: há muito pouco tempo de férias."
Ano Novo: pior época para mudar
Cedric X. Bryant, líder científico do Conselho Americano de Exercícios, diz que o Ano Novo pode ser a pior época para fazer uma mudança no estilo de vida. "Para muitos, é a época mais movimentada, mais frenética", diz, "e a maioria das pessoas tem uma mentalidade de tudo-ou-nada."
Bryant diz que as pessoas que conseguem cumprir as metas se focam no progresso, não na perfeição, e prevêem "escorregadas" inevitáveis.
"As pessoas não gastam tempo em celebrar os pequenos sucessos", diz. "Porque eles estão tão focados em uma meta arbitrária de peso, elas não percebem que estão dormindo melhor ou se sentindo menos ansiosas." Chertok sugere estabelecer metas que não dependem do calendário para atingir bons resultados.

'Beijo de mosca em flor' vence concurso de fotos da Sociedade Ecológica Britânica

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/12/beijo-de-mosca-em-flor-vence-concurso-de-fotos-da-sociedade-ecologica-britanica.html

BBC
29/12/2014 15h23 - Atualizado em 29/12/2014 15h23

'Beijo de mosca em flor' vence concurso de fotos da Sociedade Ecológica Britânica

Imagens de libélulas, cobras, gaivotas em locais históricos e até de uma zebra morta foram selecionadas.

Da BBC
  Imagem vencedora foi feita em quintaal na Suécia, por Alejandro Ruete, pós-graduando da Universidade Sueca de Ciências da Agricultura (Foto: Alejandro Ruete/BBC)Imagem vencedora foi feita em quintal na Suécia, por Alejandro Ruete,
pós-graduando da Universidade Sueca de Ciências da Agricultura
(Foto: Alejandro Ruete/BBC)

















A British Ecological Society escolheu as fotos vencedoras de seu prêmio anual. A imagem vencedora foi feita em um quintal na Suécia, por Alejandro Ruete, um pós-graduando da Universidade Sueca de Ciências da Agricultura e mostra uma espécie de mosca pousada em uma flor, numa imagem que lembra um beijo. Tanto que Ruete chamou a foto de "Beijo no Quintal".
Borboletas, libélulas, aves, elefantes, uma cobra e até uma foto de uma zebra morta coberta de moscas foram selecionadas pelos juízes como imagens de destaque em 2014.
A competição é aberta para todos os membros da British Ecological Society (BES) e o painel julgador é formado por membros da organização, ecologistas, funcionários da BES e a editora da fotos da BBC Wildlife Magazine, Wanda Sowry.
As imagens vencedoras em várias categorias estão expostas em Lille, na França, devido a uma parceria entre a BES e a Societe Française d'Ecologie (SFE).
 Observando a parte histórica de Roma, esta gaivota das patas amarelas foi flagrada por Silviu Petrovan e ganhou destaque no concurso (Foto:  Silviu Petrovan/BBC)Observando a parte histórica de Roma, esta gaivota das patas amarelas
foi flagrada por Silviu Petrovan e ganhou destaque no concurso
(Foto: Silviu Petrovan/BBC)
Juízes deram destaque para esta foto feita em um pânano da Sibéria, mostrando uma libélula presa em uma planta carnívora (Foto: Roxane Andersen/BBC)Juízes deram destaque para esta foto feita em um pânano da Sibéria,
mostrando uma libélula presa em uma planta carnívora
(Foto: Roxane Andersen/BBC)
 Flagradas durante o acasalamento, que dura apenas alguns segundos, estas libélulas venceram na categoria Ecossistemas e Comunidades (Foto: Karine Monceau/BBC)Flagradas durante o acasalamento, que dura apenas alguns segundos,
estas libélulas venceram na categoria Ecossistemas e Comunidades
(Foto: Karine Monceau/BBC)
 Imagem de uma cobra saindo da água de uma lagoa na Romênia venceu na categoria Organismos Completos e Populações (Foto: Silviu Petrovan/BBC)Imagem de uma cobra saindo da água de uma lagoa na Romênia venceu
na categoria Organismos Completos e Populações
(Foto: Silviu Petrovan/BBC)
 Um ganso-patola adulto conduz três filhotes em uma corrente de ar nos penhascos de Hermaness, ponto mais ao norte das Ilhas Britânicas (Foto: Leejiah Dorward/BBC)Um ganso-patola adulto conduz três filhotes em uma corrente de ar nos
penhascos de Hermaness, ponto mais ao norte das Ilhas Britânicas
(Foto: Leejiah Dorward/BBC)
 Imagem mostra moscas se juntando em uma zebra que acabou de morrer (Foto: Stephen Pringle/BBC)Imagem mostra moscas se juntando em uma zebra que acabou de morrer
(Foto: Stephen Pringle/BBC)

sábado, 27 de dezembro de 2014

Rosa Cor de Menino - Riley no Supermercado Legendado

Por que problemas de flatulência são comuns a bordo de aviões?

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/por-que-problemas-de-flatulencia-sao-comuns-a-bordo-de-avioes.html

BBC
26/12/2014 15h32 - Atualizado em 26/12/2014 15h32

Por que problemas de flatulência são comuns a bordo de aviões?

Assunto é alvo comum de queixas entre passageiros. "Todo mundo já sentiu algum mau odor durante algum voo", diz professor da Universidade de Copenhague.

Da BBC









As férias de fim de ano chegaram e muita gente se prepara para viajar. Se isto já aconteceu com você, não se envergonhe: problemas de flatulência durante voos são comuns.
Por que? Foi o que se perguntou o médico Jacob Rosenberg, que decidiu encontrar a explicação - o interesse dele pela flatulência a bordo começou durante uma viagem longa para a Nova Zelândia.
Ao olhar para a própria barriga, percebeu que ela havia crescido visivelmente desde que entrou no avião. Foi ao abrir a mala e ver sua garrafa d'água vazia que ele entendeu o que se passava.
A garrafinha havia se expandido quando a pressão na aeronave baixou durante o voo e logo se contraiu quando aterrissaram. O médico se deu conta que os gases em seu estômago deveriam estar fazendo o mesmo. "Desde então notei quanta flatulência se tem durante voos", disse.
Ainda que não seja comparável aos efeitos da turbulência externa, o assunto é alvo comum de queixas entre passageiros. "Todo mundo já sentiu algum mau odor durante algum voo", diz Rosenberg, que é professor da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.
Isso levou o pesquisador a se perguntar sobre as consequências científicas deste fenômeno, o que o fez buscar soluções para aplacar o problema.
Gás
Mesmo com os pés na terra, todos os humanos expulsam uma quantidade surpreendente de gases por dia. Cientistas estimam que uma persona emita em média dez flatulências a cada 24 horas - o equivalente a um livro de emanações.
Estes gases são produto dos alimentos que não foram absorvidos pelo intestino e são fermentados por bactérias. A fermentação produz nitrogênio, dióxido de carbono e hidrogênio, além de outros componentes sulfúricos mais fedorentos.
Rosenberg também desconstruiu uma série de mitos sobre o tema.
Por exemplo, ao contrário do que sugere a cultura popular, um estudo realizado nos anos 90 mostra que homens não têm mais flatulência que as mulheres.
A mesma pesquisa mostra que os gases de mulheres têm concentração maior de componentes sulfúricos, o que torna seu odor mais potente. E, mesmo que os grãos tenham ganhado fama como fontes de gases, um experimento recente mostrou que eles não são tão inflamatórios para o intestino como se acreditava e que seu efeito varia muito de pessoa para pessoa.
Sucos de frutas, peixe e arroz são alguns dos alimentos mapeados para ajudar a reduzir a flatulência. Diferente do que muitos acreditam, os alimentos derivados do leite também reduzem os gases.
Inchaço
A flatulência pode causar inconvenientes durante os voos - especialmente para quem passa muito tempo em cabines pressurizadas. Segundo estatísticas da Associação Médica Aeroespacial, mais de 60% dos pilotos sentem inchaço abdominal, uma cifra bem maior que a de trabalhadores de outros setores.
A razão tem a ver com a física básica: "a pressão cai e o ar tem mais espaço para se expandir", diz Rosenberg. O médico estima que este gás ocupe um volume 30% maior, o que explica a sensação de inchaço.
Rosenberg não recomenda que se retenha estes gases. "Se você é jovem e saudável não tem problema, mas para idosos isso pode representar um esforço cardíaco perigoso", adverte.
Perigo de explosão?
Por outro lado, liberar todos os gases também pode trazer riscos. Um estudo de 1969 advertiu para o perigo de explosão que a acumulação de flatulências geradas por astronautas num foguete poderia gerar. Até hoje, entretanto, nunca foi registrado um acidente por esta razão.
Recentemente, a Agência Espacial do Canadá sugeriu que a soja fermentada poderia ser a comida ideal para consumo no espaço, já que contém bactérias probióticas que reduziriam o inchaço abdominal dos astronautas.
Mesmo que nos aviões comerciais não haja risco de explosão, as companhias aéreas investem em medidas para aliviar o desconforto gerado por este problema.
Rosenberg entrevistou diferentes companhias que usam filtros de carbono no ar-condicionado para absorver cheiros.
As empresas também procuram servir alimentos que contenham poucas fibras e muitos carboidratos - uma combinação que facilita a digestão.

Sandra, a orangotango argentina que pode considerada uma "pessoa"

https://br.noticias.yahoo.com/video/sandra-orangotango-argentina-que-pode-193441899.html

Sandra, a orangotango argentina que pode considerada uma "pessoa"


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Em close-ups, fotógrafo transforma criaturas repulsivas em arte abstrata

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/em-close-ups-fotografo-transforma-criaturas-repulsivas-em-arte-abstrata.html

BBC
25/12/2014 19h01 - Atualizado em 25/12/2014 19h01

Em close-ups, fotógrafo transforma criaturas repulsivas em arte abstrata

Em busca da beleza de criaturas estranhas, fotógrafo de natureza Michael Kern cria imagens psicodélicas e hipnotizantes que ressaltam cor e textura.

Da BBC
'Amo criar estes trabalhos e vê-los evoluir. A natureza repetitiva do processo é quase uma meditação. São tanto o criador quanto o espectador', afirma o fotógrafo. Kern explica que agora está buscando trabalhar com outras áreas da natureza (Foto: Arquivo Pessoal/Michael Kern)Fotógrafo usa imagens de animais para criar arte abstrata e psicodélica
(Foto: Arquivo Pessoal/Michael Kern)


















O fotógrafo Michael Kern busca mostrar a beleza de cobras, aranhas, lagartos, sapos e outras criaturas consideradas repulsivas por muitas pessoas.
A partir das fotografias originais, ele faz manipulações digitais para transformá-las em imagens abstratas, até restarem apenas cor e textura.
"Como gosto de dizer, é a beleza das feras", afirma Kern.
O artista reconhece que muita gente tem ojeriza aos objetos fotográficos dele, mas diz acreditar que os "experimentos" podem ajudar os outros a "encontrar esta beleza".
"Para muitas pessoas, meus retratos destes animais cumprem este propósito. No entanto, muitas outras não conseguem superar a barreira imposta por seu medo ou a fobia gerada quando elas olham para uma aranha ou uma cobra, não importa o quão bonitas elas sejam", diz o artista.
'Não tem uma fórmula. Algumas vezes isso funciona, outras, não. Mesmo que o resultado final seja 'artístico' ou não, o processo criativo é fascinante para mim' (Foto: Arquivo Pessoal/Michael Kern)'Não tem uma fórmula. Algumas vezes isso funciona, outras, não.
Mesmo que o resultado final seja 'artístico', ou não, o processo criativo é
fascinante para mim', diz Kern (Foto: Arquivo Pessoal/Michael Kern)
'Por meio da manipulação digital, tentei transformar as criaturas em imagens abstratas, até que tudo que resta é a cor e a textura – ou, como gosto de dizer, 'a beleza das feras'. Não manipulei as cores das imagens, elas são a paleta da natureza (Foto: Arquivo Pessoal/Michael Kern)'Por meio da manipulação digital, tentei transformar as criaturas em imagens
abstratas, até que tudo que resta é a cor e a textura – ou, como gosto de dizer,
'a beleza das feras'. Não manipulei as cores das imagens, elas são a paleta
da natureza (Foto: Arquivo Pessoal/Michael Kern)

Porco-espinho ganha disputa com grupo de leões; veja vídeo

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/porco-espinho-sai-vencedor-em-disputa-com-grupo-de-leoes-veja-video.html

07/11/2014 10h26 - Atualizado em 07/11/2014 10h27

Porco-espinho ganha disputa com grupo de leões; veja vídeo

Gravação foi feita por guia em reserva localizada na África do Sul.
Grupo de 17 leões cercou roedor, que se protegeu com seus espinhos.

Do G1, em São Paulo
Um vídeo que tem feito sucesso na internet mostra o momento em que um porco-espinho enfrenta 17 leões famintos e sai “vencedor” da disputa.
Lucien Beaumont, guia da reserva Londolozi, voltada à caça privada na África do Sul, foi quem fez a gravação. Ela conta em um texto que o cerco feito pelos felinos ao roedor foi um dos melhores momentos da sua vida.
No vídeo é possível ver os leões, alguns filhotes, cercando o porco-espinho, aguardando a melhor ocasião para atacá-lo.
Ao perceber que seria o menu principal das feras, o roedor começou a se sacudir, na intenção de que seus espinhos atingissem os leões, segundo a guia.
Sabendo que poderiam ficar feridos caso insistissem em tentar matar o animal "indefeso", os felinos desistiram do plano de atacar o porco-espinho, que escapou de virar o “jantar da turma”.
  •  
Na imagem, é possível ver o porco-espinho enfrentando o grupo de leões. Vídeo foi gravado em reserva da África do Sul (Foto: Reprodução/YouTube/Londolozi Game Reserve)Na imagem, é possível ver o porco-espinho enfrentando o grupo de leões.
Vídeo foi gravado em reserva da África do Sul
(Foto: Reprodução/YouTube/Londolozi Game Reserve)

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Brasil registra nascimento de filhotes de ararinha-azul depois de 14 anos

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/12/brasil-registra-nascimento-de-filhotes-de-ararinha-azul-depois-de-14-anos.html

25/12/2014 08h00 - Atualizado em 25/12/2014 08h00

Brasil registra nascimento de filhotes de ararinha-azul depois de 14 anos

Duas aves nasceram em centro de conservação do interior de São Paulo.
Espécie é considerada ameaçada de extinção no país.

Do G1, em São Paulo
Exemplares de ararinha-azul nasceram em outubro em um centro de conservação no interior de São Paulo (Foto: Divulgação/ICMBio)Exemplares de ararinha-azul nasceram em outubro em um centro de
conservação no interior de São Paulo (Foto: Divulgação/ICMBio)

















O nascimento de dois filhotes de ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) no Brasil, espécie ameaçada de extinção, quebrou um jejum de 14 anos sem que fosse registrada no país a reprodução desta ave em cativeiro. De acordo com o Instituto Chico Mendes (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente, os filhotes nasceram em um criadouro científico do interior de São Paulo no final de outubro, mas a informação só foi divulgada nesta semana pelo órgão.
Os pássaros têm cerca de nove semanas e resultam de um trabalho de pesquisadores para aumentar a população desses animais na natureza. A última reprodução em cativeiro feita no Brasil foi há 14 anos. Na época, nasceu a ararinha batizada de Flor, mãe dos filhotes que acabam de chegar.
Segundo o ICMBio, nas primeiras semanas as novas aves receberam alimentação dos pais, mas agora são atendidas pelos veterinários. Ainda sem sexo definido (o material genético está em análise), as ararinhas terão seus nomes escolhidos por meio de votação pública.
Originária da região de Curaçá, na Bahia, a espécie pertence à família dos psitacídeos, que têm patas com dois dedos virados para frente e dois para trás. Alimenta-se de sementes e frutas. Usa o bico para escalar e subir em galhos.

A caça ilegal e a derrubada de vegetação importante para a espécie ajudaram a aumentar a pressão de traficantes de animais sobre a ave, que foi capturada sistematicamente até sumir da natureza.
De acordo com o governo, existem 92 exemplares em cativeiro, dos quais apenas 11 estão no Brasil. A estimativa é que 6.500 ararinhas vivam na natureza, distribuídas pela Amazônia, Cerrado e Pantanal.
Integrante da equipe de veterinários que cuida das novas aves pesa exemplar nascido no fim de outubro (Foto: Divulgação/ICMBio)Integrante da equipe de veterinários que cuida das novas aves pesa exemplar
nascido no fim de outubro (Foto: Divulgação/ICMBio)

Homem moderno perdeu densidade óssea devido à agricultura, diz estudo

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/12/homem-moderno-perdeu-densidade-ossea-devido-agricultura-diz-estudo.html

24/12/2014 09h03 - Atualizado em 24/12/2014 09h03

Homem moderno perdeu densidade óssea devido à agricultura, diz estudo

Mudança de hábito levou o homem ao sedentarismo e causou mudança.
Antes, humanos tinham que caçar e, por isso, se exercitavam mais.

Da France Presse
Ilustração mostra que o homem moderno (último, à direita) perdeu densidade óssea em comperação com seus antecessores (Foto: Museu de História Natural/J. Steffey/PNAS)Ilustração mostra que o homem moderno (último, à direita) perdeu densidade óssea em comperação com seus antecessores (Foto: Museu de História Natural/J. Steffey/PNAS)
O homem moderno perdeu 20% da densidade óssea nas extremidades inferiores desde o aparecimento da agricultura, há 12 mil anos, afirmaram cientistas que explicam este fenômeno pelo sedentarismo motivado por este estilo de vida.
Até então e durante milhões de anos antes, os humanos e seus antepassados viviam da caça e da coleta, atividades que exigiam maior atividade física.
Os caçadores-coletores de 7.000 anos atrás tinham ossos e articulações (quadris, joelhos e tornozelos) tão sólidos quanto os dos neandertais, um primo desaparecido há 28.000 anos, e inclusive como os do chimpanzés, um ancestral distante. A pesquisa foi publicada na edição desta semana da revista da Academia Americana de Ciências, a "PNAS".
Homem frágil
Em comparação, os "agricultores" que viviam nas mesmas regiões há 6.000 anos têm ossos significativamente menos densos e mais frágeis.
"Trata-se do primeiro estudo sobre o esqueleto humano que revela uma diminuição significativa da densidade óssea nos seres humanos modernos", disse um dos coautores, Brian Richmond, curador da divisão de antropologia do Museu Nacional de História Natural de Washington e professor da Universidade George Washington.
Para o estudo, os autores usaram escâneres para medir a densidade do tecido ósseo esponjoso em 59 humanos modernos, 229 primatas como os chimpanzés, assim como em ossadas fossilizadas de hominídeos como o Australopithecus africanus, o Paranthropus robustus e os neandertais.
Os resultados mostram que só os humanos modernos recentes têm pouca densidade nos ossos, que é particularmente pronunciada nas articulações dos membros inferiores. "Esta mudança anatômica tardia na nossa evolução parece ter resultado da transição de uma vida nômade a um modo de vida mais sedentário", concluíram os cientistas.