quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Cientistas descobrem organismo que não evoluiu ao longo de 2 bilhões de anos

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Cientistas descobrem organismo que não evoluiu ao longo de 2 bilhões de anos
04.02.2015

A imagem acima é da rocha de 1,8 bilhões de anos que os cienistas encontraram os fósseis  



Uma equipe internacional de cientistas descobriram a maior ausência de evolução já registrado - um tipo de microorganismo do mar  que parece não ter evoluído ao longo de mais de 2 bilhões de anos. Mas os pesquisadores dizem que a falta de evolução dos organismos realmente suporta a teoria da evolução de Charles Darwin.

Os cientistas examinaram as bactérias de enxofre, microorganismos muito pequeno para visualizar a olho nu, que tem 1,8 bilhões de anos. Eles foram preservadas em rochas de águas costeiras da Austrália Ocidental. Utilizando tecnologia de ponta, eles descobriram que as bactérias têm a mesma aparência que as bactérias da mesma região, de 2,3 bilhões de anos atrás - e que ambos os conjuntos de antigas bactérias são indistinguíveis de bactérias modernas de enxofre encontrados na lama ao largo da costa do Chile. Então como é que os cientistas explicam uma espécie vivendo por tanto tempo sem evoluir?

  • Adaptadas ao seu meio

Esse resulatdos são condizentes com a teoria da seleção natural. "A regra da biologia não é evoluir a menos que ocorra mudanças no ambiente físico-biológico" disse Schopf, que também é diretor do Centro de UCLA para o Estudo da Evolução e origem da vida. O ambiente em que esses microrganismos vivem se manteve essencialmente inalterado  por 3 bilhões de anos, disse ele.

Em outras palavras, se um organismo está bem adaptado ao seu meio ambiente, e este ambiente não muda, então não há necessidade de evoluir

Se eles estivessem em um ambiente que não se alterou, mas mesmo assim evoluido, ai nossa compreensão da evolução darwiniana estaria seriamente comprometida.

Schopf disse: portanto, os resultados fornecem mais uma prova científica do trabalho de Darwin. "Ele se encaixa perfeitamente com as suas ideias", disse ele.

Os fósseis analizados por Schopf marca uma data onde ocorre o aumento substancial dos níveis de oxigênio da Terra, periodo conhecido como o grande evento da oxidação, que os cientistas acreditam que ocorreu entre 2,2 bilhões e 2,4 bilhões de anos atrás. Logo no início da história do nosso planeta, a atmosfera da Terra era desprovida de oxigênio. Mas durante este evento que mudará o mundo, as concentrações atmosféricas de oxigênio começaram a subir a níveis apreciáveis. Concomitantemente, os níveis de sulfato e nitrato também aumentaram dramaticamente,  em alto mar, fazendo com os organismos que viviam na lama prosperassem daí por diante.

Schopf utilizou diversas técnicas para analisar os fósseis, incluindo espectroscopia Raman - que permite aos cientistas olhar por dentro das rochas para determinar a sua composição e química - e microscopia confocal de varredura a laser - o que deixa os fósseis em 3-D. Ele foi pioneiro no uso de ambas as técnicas para a análise de fósseis microscópicos preservados dentro de rochas antigas.



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