sexta-feira, 13 de junho de 2014

Força de língua de sapo corresponde a 3 vezes o peso do corpo, diz estudo

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/06/forca-de-lingua-de-sapo-corresponde-3-vezes-o-peso-do-corpo-diz-estudo.html

France Presse
12/06/2014 16h09 - Atualizado em 12/06/2014 16h09

Força de língua de sapo corresponde a 3 vezes o peso do corpo, diz estudo

Cientistas de universidade alemã estudaram o sapo-de-chifres.
Textura da língua, e não a viscosidade, está ligada à potência do anfíbio.

Da France Presse

o sapo-de-chifres (Ceratophrys ornata), famoso por apanhar presas de grande tamanho (Foto: Reprodução/Youtube/Thomas Kleinteich)O sapo-de-chifres (Ceratophrys ornata), famoso por apanhar presas de grande tamanho (Foto: Reprodução/Youtube/Thomas Kleinteich)
Um sapo comum na América do Sul tem uma língua tão pegajosa que consegue gerar uma força correspondente a três vezes seu peso corporal, anunciaram cientistas nesta quinta-feira (12).
O anfíbio com esta potência lingual é o sapo-de-chifres ('Ceratophrys ornata'), famoso por apanhar presas de grande tamanho, como cobras, lagartos, caranguejos e roedores.
Curiosos para compreender esta habilidade do anfíbio, Thomas Kleinteich e Stanislav Gorb, especialista em biomecânica da Universidade Christian Albrecht, em Kiel, norte da Alemanha, dispôs guloseimas suculentas atrás de um painel de vidro sensível a pressão.
De olho na refeição, o sapo grudou a língua no vidro, habilitando a equipe a medir a força de tração da língua do animal.
A grande surpresa, segundo os cientistas, foi que a viscosidade não se origina em grande parte do muco que recobre a língua do anfíbio.
Ao contrário, é a textura da superfície da língua e as qualidades de seus tecidos subjacentes que mais provavelmente dão potência à sua força aderente.
"Dados experimentais mostram que as línguas dos sapos podem ser mais bem comparadas com adesivos sensíveis à pressão, que têm uso mais comum em fitas ou selos adesivos", destacou o estudo publicado no periódico Scientific Reports.
Um vídeo em câmera lenta do experimento pode ser visto no Youtube, ou clicando aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário